sexta-feira, 27 de março de 2009

Sobre Forró e Jacas

Estava escrevendo sobre alegria no texto de hoje, e me lembrei que sou feliz de muitas formas.

Hoje, por exemplo, é dia de forró.
De pisar no pé dos outros, de ficar com torcicolo, dor nas juntas, pé cansado.
Hoje é dia de rir, de fingir que sei dançar, de comer o churrasquinho bem devagar, para não dar a entender que não estou dando conta da parceira.

É dia de conversa boa, de ser paparicado, de fazer alguém feliz.
Hoje é sexta-feira. Dia de voltar prá casa cedo, porque amanhã tem trilha, mas não tão cedo.

Mas essa sexta-feira é mais especial.
Hoje também é dia de colher jaca.
Pois é.
Resolvi que iriamos roubar jacas no canteiro central de uma avenida aqui da cidade.
Lá tem muita, mas muita jaca.

Queria coisa de bandido.
Queria capuz negro, roupa camuflada, trilha sonora de filme de ação.
Queria helicóptero, SWAT, BOPE, perseguição, tiros e rajadas de metralhadora.

Falei isso tudo prá uma amiga. Sabe o que ela me disse?

- JB, não precisa disso tudo não. O Governo não está dando conta de pegar os bandidos de verdade, vai se importar com ladrão de jaca? Ainda mais as jacas públicas (é verdade, a jaca aqui é de todo mundo, ou de quem chegar primeiro).

E completou:
- Tenho um amigo que tem um quintal cheio de jaca. Ligo para o TELEJACA (nem sabia que existia) e ele me arruma umas.

Então, para não perder a emoção, comprei o DVD do Carga Explosiva 3 para assistir, enquanto fico comendo jaca com os pés prá cima, doloridos, de tanto dançar forró.

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