quarta-feira, 4 de março de 2009

Refletindo...

Andei relendo umas postagens mais antigas e vi que a vida me deu altos e baixos nesses últimos tempos.
Algumas dores se curaram sozinhas. Dor de amor que não resiste ao teste da impossibilidade se cura sozinha.

Outra dores se curaram ao se reaver o amor. Houve separação, mas a certeza do gostar e do querer ficar bem com o outro, a dor de sua ausência, a vontade de dar certo levaram a que tudo voltasse ao normal.

Em outros casos a solução era mesmo sofrer, purgar, sentir profundamente, até que, aos poucos, a gente vai se calejando da dor. Ela até pode estar alí (e às vezes está mesmo), mas você a ignora, você evita mexer na ferida. Finge que não é com você e segue em frente. Um dia acorda e não existe mais dor. Tem uma cicatriz, um calo, mas não existe mais dor.

Quando o amor vale a pena, espera-se não sentir dor. Espera-se que tudo seja para sempre.
Quando o amor vale a pena, existe confiança, existe verdade, existe o perdão, caso necessário.
Mas "o perdão também cansa de perdoar". O perdão também corroe o amor, assim como a mentira. Porque ambos partem de uma situação de negação do outro. De uma situação, mesmo que momentânea, de desamor.

Dores existem, amores também.
É bom exercitar o amor. Se ver em condições de amar.
É bom querer o amor, não se brutalizar, não se banalizar com as experiências ruins.
É bom acreditar no amor, porque ele regenera tecidos da alma. Ele acalenta, dá vida, faz luz.

Dores existem, amores também.
E a dor de amor, por mais que doa, é fruto de um amor que vingou, que floresceu, que prosperou, até o seu limite, até o seu finito sonho de ser prá sempre.
A gente não começa nada esperando que dê errado. A gente não começa esperando sofrer, desamar.

Se o amor tem alma, a esperança é a alma do amor.

2 COMENTÁRIOS (Clique e Faça o Seu):

genteminha disse...

Que beleza, amor!!!

genteminha disse...

Que beleza, amor!!

 
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