Ela disse: - Adeus.
Não sei se disse prá mim, mas ela o disse.
Calado, me apodero de um Adeus que, talvez, nem seja meu.
Sofro a angústia de um Adeus maldito.
Seus olhos doces, suas mãos nas minhas mãos. Tudo isso não é causa, é cura.
Olhos doces, mãos nas mãos, é cura de Adeus.
Já não sou eu quem vive. É a Angústia quem vive em mim.
Pergunto. Tenho que perguntar....
Não pergunto.
Eternizo o momento dos olhos doces, das mãos nas mãos.
Se é para ir embora, vou depois da morte desse momento eternizado. Agora não.
Fico. Meus olhos nos olhos dela, pedindo socorro.
E ela, meiga, volta a dizer: Ah! Deus....
quinta-feira, 19 de julho de 2012
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