"Nada de coisas impossíveis para que a vida possa ser mais bem vivida.
Apenas uma praia para janeiro,
uma fantasia para fevereiro,
um conhaque para junho,
um livro para agosto e as
mesmas vontades para dezembro."
Stanislaw Ponte Preta
quarta-feira, 29 de julho de 2009
terça-feira, 28 de julho de 2009
Percepções
“Nunca vemos além de nossas certezas e, mais grave ainda,
renunciamos ao encontro, apenas encontramos a nós mesmos
sem nos reconhecer nesses espelhos permanentes.
Se nos déssemos conta, se tomássemos consciência do fato
de que sempre olhamos apenas para nós mesmos no outro,
que estamos sozinhos no deserto, enlouqueceríamos.”
Muriel Barbery - A Elegância do Ouriço
renunciamos ao encontro, apenas encontramos a nós mesmos
sem nos reconhecer nesses espelhos permanentes.
Se nos déssemos conta, se tomássemos consciência do fato
de que sempre olhamos apenas para nós mesmos no outro,
que estamos sozinhos no deserto, enlouqueceríamos.”
Muriel Barbery - A Elegância do Ouriço
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sábado, 25 de julho de 2009
Eu...
"Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho,e desta sorte
Sou a crucificada ... a dolorida ...
Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...
Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...
Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!"
Florbela Spanca
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho,e desta sorte
Sou a crucificada ... a dolorida ...
Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...
Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...
Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!"
Florbela Spanca
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sexta-feira, 24 de julho de 2009
Segredos do viver
"Vigie seus pensamentos, porque eles se tornarão palavras.
Vigie suas palavras, porque elas se tornarão atos.
Vigie seus atos, porque eles se tornarão seus hábitos.
Vigie seus hábitos, porque eles se tornarão seu caráter.
Vigie seu caráter, porque ele será o seu destino."
Esse eu recebi do Cumpadre Jason
Autor Desconhecido
Vigie suas palavras, porque elas se tornarão atos.
Vigie seus atos, porque eles se tornarão seus hábitos.
Vigie seus hábitos, porque eles se tornarão seu caráter.
Vigie seu caráter, porque ele será o seu destino."
Esse eu recebi do Cumpadre Jason
Autor Desconhecido
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quinta-feira, 23 de julho de 2009
Fatalidade
"As pessoas crêem perseguir as estrelas,
e acabam como peixes-vermelhos num aquário."
Muriel Barbery em "A Elegância do Ouriço".
e acabam como peixes-vermelhos num aquário."
Muriel Barbery em "A Elegância do Ouriço".
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quarta-feira, 22 de julho de 2009
Sobre pessoas
"As pessoas não são nossos espelhos.
As pessoas, são nossos limites."
Valéria Abdalla
"Nosso inferno é o outro"
Sartre
Ser é respeitar!!
As pessoas, são nossos limites."
Valéria Abdalla
"Nosso inferno é o outro"
Sartre
Ser é respeitar!!
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"Me ame quando eu menos merecer
Porque será quando eu mais preciso."
Provérbio Sueco
Porque será quando eu mais preciso."
Provérbio Sueco
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terça-feira, 21 de julho de 2009
Reaprendi
Reaprendi a ninar sonhos,
e a ser mais do que estar.
Reaprendi a emoção do encontro
e o real motivo de se amar.
Reaprendi a cuidar do outro,
e a ver a vida por fazer.
Reaprendi a gostar do frio e da chuva,
e de sorrir à toa sem saber.
Reaprendi a dançar junto,
e a ter lágrimas no olhar,
e a saber que o bom da vida,
é sempre ter sonhos a sonhar.
Reaprendi a ver o mundo,
com a metade de um olhar,
e de saber que a completude,
é ter alguém para somar.
e a ser mais do que estar.
Reaprendi a emoção do encontro
e o real motivo de se amar.
Reaprendi a cuidar do outro,
e a ver a vida por fazer.
Reaprendi a gostar do frio e da chuva,
e de sorrir à toa sem saber.
Reaprendi a dançar junto,
e a ter lágrimas no olhar,
e a saber que o bom da vida,
é sempre ter sonhos a sonhar.
Reaprendi a ver o mundo,
com a metade de um olhar,
e de saber que a completude,
é ter alguém para somar.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
A medida do amor
Coisas repletas de momentos.
Momentos cheios de emoção.
Sementes de futuro.
De um futuro que, de tão forte,
engana até o próprio tempo que se tem.
Não se mede o amor pelo seu tempo de nascido.
Talvez a medida seja a do vazio da espera,
Ou, quem sabe, seja ele medido por fragmentos
de emoções e sentimentos nunca vistos.
Pode até ser uma medida de promessas,
de tudo que se haverá de ser feito
E (ainda) não se fez.
Mas medir o amor não é mais importante
do que construir pontes de um para o outro.
Pontes que levam e trazem emoções.
Pontes que transformam "eus" em "nós".
Momentos cheios de emoção.
Sementes de futuro.
De um futuro que, de tão forte,
engana até o próprio tempo que se tem.
Não se mede o amor pelo seu tempo de nascido.
Talvez a medida seja a do vazio da espera,
Ou, quem sabe, seja ele medido por fragmentos
de emoções e sentimentos nunca vistos.
Pode até ser uma medida de promessas,
de tudo que se haverá de ser feito
E (ainda) não se fez.
Mas medir o amor não é mais importante
do que construir pontes de um para o outro.
Pontes que levam e trazem emoções.
Pontes que transformam "eus" em "nós".
domingo, 19 de julho de 2009
sábado, 18 de julho de 2009
Guimarães em pedaços...
"Saudade é ser, depois de ter."
"Eu não sei quase nada, mas desconfio de muita coisa."
"O amor é sede depois de se ter bem bebido."
"Esperar é reconhecer-se incompleto."
Guimarães Rosa
"Eu não sei quase nada, mas desconfio de muita coisa."
"O amor é sede depois de se ter bem bebido."
"Esperar é reconhecer-se incompleto."
Guimarães Rosa
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sexta-feira, 17 de julho de 2009
Sobre construir o amor...
"A colheita é comum, mas o capinar é sozinho."
Guimarães Rosa
Quer dizer:
Faça-se primeiro.
Depois procure o amor.
Guimarães Rosa
Quer dizer:
Faça-se primeiro.
Depois procure o amor.
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quinta-feira, 16 de julho de 2009
Pequenos poemas
"Cada palavra é, segundo a sua essência, um poema."
Guimarães Rosa
Guimarães Rosa
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quarta-feira, 15 de julho de 2009
Minha incoerência de mim
"Nem sempre sou igual no que digo e escrevo.
Mudo, mas não mudo muito.
A cor das flores não é a mesma ao sol
do que quando uma nuvem passa,
ou quando entra a noite,
e que as flores são cor de sombra.
Mas quem olha bem vê que são as mesmas flores.
Por isso quando pareço não concordar comigo,
reparem bem para mim:
Se estava virado para a direita,
voltei-me agora para a esquerda,
mas sou sempre eu, assente sobre os mesmos pés.
O mesmo sempre, graças ao céu e à terra
e aos meus olhos e ouvidos atentos
e à minha clara simplicidade de alma..."
Fernando Pessoa
Mudo, mas não mudo muito.
A cor das flores não é a mesma ao sol
do que quando uma nuvem passa,
ou quando entra a noite,
e que as flores são cor de sombra.
Mas quem olha bem vê que são as mesmas flores.
Por isso quando pareço não concordar comigo,
reparem bem para mim:
Se estava virado para a direita,
voltei-me agora para a esquerda,
mas sou sempre eu, assente sobre os mesmos pés.
O mesmo sempre, graças ao céu e à terra
e aos meus olhos e ouvidos atentos
e à minha clara simplicidade de alma..."
Fernando Pessoa
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terça-feira, 14 de julho de 2009
O Sentir
"Não basta abrir a janela
para ver os campos e o rio.
Não é bastante não ser cego
para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Com filosofia não há árvores. Há idéias apenas.
Há só cada um de nós, como uma cave.
Há só uma janela fechada, e todo um mundo lá fora,
E um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse.
Que nunca é o que se vê quando se abre a janela."
Alberto Caieiro - Não basta
para ver os campos e o rio.
Não é bastante não ser cego
para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Com filosofia não há árvores. Há idéias apenas.
Há só cada um de nós, como uma cave.
Há só uma janela fechada, e todo um mundo lá fora,
E um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse.
Que nunca é o que se vê quando se abre a janela."
Alberto Caieiro - Não basta
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segunda-feira, 13 de julho de 2009
Como viver?
"É preciso sofrer depois de ter sofrido,
e amar, e mais amar, depois de ter amado."
Guimarães Rosa - Grande Sertão: Veredas
e amar, e mais amar, depois de ter amado."
Guimarães Rosa - Grande Sertão: Veredas
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A vida
"O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria. Aperta e daí afrouxa. Sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
Guimarães Rosa - Grande Sertão:Veredas
A vida é assim: esquenta e esfria. Aperta e daí afrouxa. Sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
Guimarães Rosa - Grande Sertão:Veredas
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O que é o que é... 2
"O senhor sabe o que o silêncio é?
É a gente mesmo, demais.
Vivendo se aprende mais é só a fazer outras maiores perguntas.
A gente sabe mais de um homem, é o que ele esconde.
A gente só sabe aquilo que não entende.
Amor? É a gente querendo achar o que é da gente."
Guimarães Rosa - Grande Sertão: Veredas
É a gente mesmo, demais.
Vivendo se aprende mais é só a fazer outras maiores perguntas.
A gente sabe mais de um homem, é o que ele esconde.
A gente só sabe aquilo que não entende.
Amor? É a gente querendo achar o que é da gente."
Guimarães Rosa - Grande Sertão: Veredas
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O que é o que é....
"Passa uma borboleta por diante de mim
e pela primeira vez no Universo eu reparo
que as borboletas não têm cor nem movimento,
assim como as flores não têm perfume nem cor.
A cor é que tem cor nas asas da borboleta.
No movimento da borboleta, o movimento é que se move.
O perfume é que tem perfume no perfume da flor.
A borboleta é apenas borboleta,
e a flor, apenas flor.
Fernando Pessoa - O Guardador de Rebanhos
e pela primeira vez no Universo eu reparo
que as borboletas não têm cor nem movimento,
assim como as flores não têm perfume nem cor.
A cor é que tem cor nas asas da borboleta.
No movimento da borboleta, o movimento é que se move.
O perfume é que tem perfume no perfume da flor.
A borboleta é apenas borboleta,
e a flor, apenas flor.
Fernando Pessoa - O Guardador de Rebanhos
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domingo, 12 de julho de 2009
Os motivos do amor
Vivi o que tinha que viver no amor.
Não há nada de novo a experimentar.
E em tudo que vivi descobri,
que o amor precisa de motivos para chegar.
O amor precisa da entrega,
o amor precisa do gostar,
o amor carece da admiração,
o amor ama não aprisionar.
O amor se alegra com a delicadeza,
o amor se fortalece com a docilidade,
o amor se enobrece com a gentileza,
o amor amadurece com a sinceridade.
O amor se amplia com a lealdade,
o amor cresce com a confiança,
na fidelidade o amor faz morada
e, com tudo isso,
o amor se eterniza na intimidade.
Não há nada de novo a experimentar.
E em tudo que vivi descobri,
que o amor precisa de motivos para chegar.
O amor precisa da entrega,
o amor precisa do gostar,
o amor carece da admiração,
o amor ama não aprisionar.
O amor se alegra com a delicadeza,
o amor se fortalece com a docilidade,
o amor se enobrece com a gentileza,
o amor amadurece com a sinceridade.
O amor se amplia com a lealdade,
o amor cresce com a confiança,
na fidelidade o amor faz morada
e, com tudo isso,
o amor se eterniza na intimidade.
sábado, 11 de julho de 2009
Confiar para amar de verdade
Hoje fiquei a imaginar o sentimento de alguém que ama e não confia.
A confiança e o amor são vasos comunicantes.
Se confiamos e amamos, o amor prospera e frutifica.
Se amamos e não confiamos, o amor sofre, e a dúvida consome o amor.
Lhe esvazia da emoção, dos sentimentos bons, do viver em plenitude.
O amor fica oco, pobre e quebradiço.
Sofremos e fazemos o outro sofrer.
Queremos salvaguardas, queremos garantias.
Colocamos o amor refém de algo pequeno,
Aprisionando-o no solitário castelo de nosso egoísmo.
Confiar para amar de verdade.
Acreditar no outro e no amor que nos é dado.
Acreditar em nossos valores, em nós mesmos.
Correr o risco de perder, mas não perder a chance de se arriscar.
Arriscar se enganar, mas não desistir de amar.
Amar e se doar integralmente, mas sem desintegrar-se do nosso eu.
Porque não se ama de verdade na dúvida,
não se ama de verdade no medo,
não se ama de verdade no egoísmo,
não se ama de verdade sem a entrega.
A confiança e o amor são vasos comunicantes.
Se confiamos e amamos, o amor prospera e frutifica.
Se amamos e não confiamos, o amor sofre, e a dúvida consome o amor.
Lhe esvazia da emoção, dos sentimentos bons, do viver em plenitude.
O amor fica oco, pobre e quebradiço.
Sofremos e fazemos o outro sofrer.
Queremos salvaguardas, queremos garantias.
Colocamos o amor refém de algo pequeno,
Aprisionando-o no solitário castelo de nosso egoísmo.
Confiar para amar de verdade.
Acreditar no outro e no amor que nos é dado.
Acreditar em nossos valores, em nós mesmos.
Correr o risco de perder, mas não perder a chance de se arriscar.
Arriscar se enganar, mas não desistir de amar.
Amar e se doar integralmente, mas sem desintegrar-se do nosso eu.
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não se ama de verdade sem a entrega.
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sexta-feira, 10 de julho de 2009
Sem medo de dizer adeus 2 - Treinamento básico
Andei pensando muito no adeus.
Na sua dor, mas também na sua necessidade.
Lembro que começei treinando com os extratos de cartão de crédito,
depois com as taxas de condomínio, contas de luz, telefone.
Depois mudei para o guarda-roupa, e disse adeus a muitas peças esquecidas.
Algumas já desgastadas, chorei ao me despedir. Elas são queridas, são parte da
minha história, mas preciso deixar que elas sigam seu caminho.
Tem uma bota que foi minha companhia em várias viagens, conheceu vários lugares.
Sentirei saudades dela, mas já não a uso mais. E ela está sem significado.
É triste viver sem significado. Não ser mais útil. Ser relegado a segundo plano.
Melhor será ela com um novo alguém, que irá lhe trazer de novo à vida, e ela será feliz.
Disse adeus a textos, poesias incompletas.
Disse adeus a livros, muitos lidos, outros não.
Os que li, já estão dentro de mim, incorporados ao meu viver.
Os que não li, paciência. Para tudo existe o "decurso de prazo".
Tudo flui.
Estou mais leve, mais sólido, mas livre.
Estou mais claro, com menos amarras, mais eu.
Todo adeus abre várias portas.
Muitas podem ser tristes por um momento.
Mas existe uma porta que é única e bela,
Se chama liberdade.
Na sua dor, mas também na sua necessidade.
Lembro que começei treinando com os extratos de cartão de crédito,
depois com as taxas de condomínio, contas de luz, telefone.
Depois mudei para o guarda-roupa, e disse adeus a muitas peças esquecidas.
Algumas já desgastadas, chorei ao me despedir. Elas são queridas, são parte da
minha história, mas preciso deixar que elas sigam seu caminho.
Tem uma bota que foi minha companhia em várias viagens, conheceu vários lugares.
Sentirei saudades dela, mas já não a uso mais. E ela está sem significado.
É triste viver sem significado. Não ser mais útil. Ser relegado a segundo plano.
Melhor será ela com um novo alguém, que irá lhe trazer de novo à vida, e ela será feliz.
Disse adeus a textos, poesias incompletas.
Disse adeus a livros, muitos lidos, outros não.
Os que li, já estão dentro de mim, incorporados ao meu viver.
Os que não li, paciência. Para tudo existe o "decurso de prazo".
Tudo flui.
Estou mais leve, mais sólido, mas livre.
Estou mais claro, com menos amarras, mais eu.
Todo adeus abre várias portas.
Muitas podem ser tristes por um momento.
Mas existe uma porta que é única e bela,
Se chama liberdade.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Sem medo de dizer adeus
Dizer adeus é coisa séria,
ato dificil, momento complicado.
Dizer adeus a alguém é sempre complicado.
Não importa se o motivo é a morte, verdadeira e forte,
que leva o ser amado e nos deixa com o amor vazio, disforme.
Não importa se é o tempo, traiçoeiro e sombrio,
que rouba o amor dos desavisados, deixando-os numa solidão à dois.
Existe o adeus como consequência, como decorrência, como complemento,
mas também tem o adeus como sujeito da ação, como causa. O adeus substantivo.
O adeus substantivo é nos despedirmos de algo ou alguém que não morreu, mas que precisa sair de dentro de nós.
O adeus como prenúncio de vida, da nossa vida, que precisa ser vivida em plenitude.
O adeus como recuperação de nossa individualidade, do nosso amor próprio, do nosso eu.
Dar adeus a um presente que já virou passado.
Dar adeus a uma parte de nós, velha, esquecida e acomodada,
para renascermos para a vida, para o mundo, para o amor, mesmo que sozinhos.
Não existe um adeus mais difícil que outro.
Mais dificil é, quanto mais sentimento temos.
Decisão tomada, razões claras e paz no coração?
Pronto... O adeus é possível.
Não está certa (ou certo) da decisão?
Medo de sofrer? Dúvidas quanto ao futuro?
Pense mais.... Sofra mais, se necessário.
Deixe o adeus para mais tarde.
Se souber fazer, e como fazer,
você vai se sentir em paz.
E o que é o adeus senão uma forma de nos colocarmos em paz,
com Deus, com o mundo, com a gente mesmo.
Seja feliz!!!
ato dificil, momento complicado.
Dizer adeus a alguém é sempre complicado.
Não importa se o motivo é a morte, verdadeira e forte,
que leva o ser amado e nos deixa com o amor vazio, disforme.
Não importa se é o tempo, traiçoeiro e sombrio,
que rouba o amor dos desavisados, deixando-os numa solidão à dois.
Existe o adeus como consequência, como decorrência, como complemento,
mas também tem o adeus como sujeito da ação, como causa. O adeus substantivo.
O adeus substantivo é nos despedirmos de algo ou alguém que não morreu, mas que precisa sair de dentro de nós.
O adeus como prenúncio de vida, da nossa vida, que precisa ser vivida em plenitude.
O adeus como recuperação de nossa individualidade, do nosso amor próprio, do nosso eu.
Dar adeus a um presente que já virou passado.
Dar adeus a uma parte de nós, velha, esquecida e acomodada,
para renascermos para a vida, para o mundo, para o amor, mesmo que sozinhos.
Não existe um adeus mais difícil que outro.
Mais dificil é, quanto mais sentimento temos.
Decisão tomada, razões claras e paz no coração?
Pronto... O adeus é possível.
Não está certa (ou certo) da decisão?
Medo de sofrer? Dúvidas quanto ao futuro?
Pense mais.... Sofra mais, se necessário.
Deixe o adeus para mais tarde.
Se souber fazer, e como fazer,
você vai se sentir em paz.
E o que é o adeus senão uma forma de nos colocarmos em paz,
com Deus, com o mundo, com a gente mesmo.
Seja feliz!!!
quarta-feira, 8 de julho de 2009
O limite do amar...
"Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante"
Vinicius de Moraes
E te amo além, presente na saudade
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante"
Vinicius de Moraes
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terça-feira, 7 de julho de 2009
Uma dor a mais
"Foi só muito amor
Muito amor demais
Foi tanta a paixão
Que o meu coração, amor
Nem soube mais
Inventei a dor,
E como ela nos doeu..."
Vinicius de Moraes
Muito amor demais
Foi tanta a paixão
Que o meu coração, amor
Nem soube mais
Inventei a dor,
E como ela nos doeu..."
Vinicius de Moraes
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segunda-feira, 6 de julho de 2009
O medo de amar
" O medo de amar
é o medo de ser livre,
para o que der e vier.
Livre para sempre estar
onde o justo estiver...
...O medo de amar
é o medo de Ser,
de à todo momento escolher,
com acerto e precisão,
a melhor direção..."
Beto Guedes
é o medo de ser livre,
para o que der e vier.
Livre para sempre estar
onde o justo estiver...
...O medo de amar
é o medo de Ser,
de à todo momento escolher,
com acerto e precisão,
a melhor direção..."
Beto Guedes
sábado, 4 de julho de 2009
Sonho de Realidade 2
"Sonho que se sonha só
É só um sonho que se sonha só
Mas sonho que se sonha junto é realidade"
Raul Seixas
É só um sonho que se sonha só
Mas sonho que se sonha junto é realidade"
Raul Seixas
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Um sonho de realidade
Eram 6:00 horas quando ele abriu os olhos.
Ainda duvidava do que sonhara. Era tão vivo, tão forte, tão real.
Mas seguramente era um sonho, porque realidades não são tão perfeitas.
Sonhou que estava numa estrada, uma pequena e sinuosa estrada de terra.
A estrada serpenteava por sobre montanhas, subindo a cada metro, como se o objetivo da viagem fosse alcançar o céu.
Numa curva mais forte, à esquerda, a estrada descia um pouco, mas isso não foi percebido.
O que se percebia era um mar de montanhas, perfiladas, mostrando o tamanho do mundo.
Os tons de azuis criavam categorias de montanhas, segundo sua distância.
- O mundo é uma ervilha.
Ele ouviu e olhou para o lado. Ela sorria.
Sorria de ver no rosto dele, o encantamento que ela queria lhe mostrar.
E ele a amava por isso. Pelo encantamento, pela doçura, pela entrega.
Não a imaginava assim, doce, calma, eterna, com olhos de mel.
A viagem os levaria a muitos outros sonhos.
Sonhos de uma realidade apaixonante.
E seguiram, juntos, até o final da estrada.
Ainda duvidava do que sonhara. Era tão vivo, tão forte, tão real.
Mas seguramente era um sonho, porque realidades não são tão perfeitas.
Sonhou que estava numa estrada, uma pequena e sinuosa estrada de terra.
A estrada serpenteava por sobre montanhas, subindo a cada metro, como se o objetivo da viagem fosse alcançar o céu.
Numa curva mais forte, à esquerda, a estrada descia um pouco, mas isso não foi percebido.
O que se percebia era um mar de montanhas, perfiladas, mostrando o tamanho do mundo.
Os tons de azuis criavam categorias de montanhas, segundo sua distância.
- O mundo é uma ervilha.
Ele ouviu e olhou para o lado. Ela sorria.
Sorria de ver no rosto dele, o encantamento que ela queria lhe mostrar.
E ele a amava por isso. Pelo encantamento, pela doçura, pela entrega.
Não a imaginava assim, doce, calma, eterna, com olhos de mel.
A viagem os levaria a muitos outros sonhos.
Sonhos de uma realidade apaixonante.
E seguiram, juntos, até o final da estrada.
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quinta-feira, 2 de julho de 2009
O Casulo e o Amor
"Preciso não dormir
até se consumar
o tempo da gente.
Preciso conduzir
Um tempo de te amar,
te amando devagar e urgentemente"
Todo Sentimento - Chico Buarque
até se consumar
o tempo da gente.
Preciso conduzir
Um tempo de te amar,
te amando devagar e urgentemente"
Todo Sentimento - Chico Buarque
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quarta-feira, 1 de julho de 2009
A sua ausência
"Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas;
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!"
Florbela Spanca
Longe de ti não há luar nem rosas;
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!"
Florbela Spanca
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