segunda-feira, 18 de maio de 2009

Desgaste em Exponencial

Terminei os 10 Kms de Goiânia.
O dia estava lindo, clima ameno, atletas animados. Um colorido só.
E eu lá, coração à mil. Afinal, nesse dia (17/05) completava 2 meses de vida como corredor de rua.

Na largada tinha a companhia do Marçal e do Zé. O Marçal entrou no ritmo dele e seguiu em frente. O Zé, amigo e treinador, ficou ao meu lado até o final. Acho que eu arrisquei a amizade nessa corrida, porque o Zé é corredor de elite. Acompanhar pangaré não é fácil não.... rs rs rs

A estratégia de dividir a prova em 3 etapas (4, 3 e 3 Km) com ritmos diferentes teria sido perfeita, não fosse uma subida monstruosa que apareceu no quilômetro 7 e só parou de subir no quilômetro 8. Uma maldade.

Nem o ATB gritando no meu ouvido "Let U Go" ajudou na subida. Aquele batidão até que tentou, mas não foi o suficiente para eu manter o ritmo. E eu vi meus 6 min/Km cairem para 6:30, 7:0, 7:15. Ai eu pensei, daqui não passa. E mantive o ritmo. Só nessa subida ultrapassei uns 4 outros corredores. Dois deles, um casal, já estavam andando.

E aí descobri que quem corre 5 pode até correr 7 Km, mas o desgaste é exponencial. De 7 prá 10 é outra corrida, outro preparo, outro desgaste. Você busca motivação de tudo quanto é lugar.

Quer saber o que me fez terminar? Pois vou contar.
No quilômetro 8, logo depois da subida, eu voltei ao ritmo, mas já apresentava sinais de cansaço. Batimento alto e suor forte, molhando bem a camisa.
O Zé olha prá mim, e com sabedoria de treinador, diz: - Dona Valdete me disse que vai fazer picanha prô almoço.
E aí eu disparei até o final.

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