quarta-feira, 20 de maio de 2009

As noites de Quarta

Era para ser engraçado.
Se não fosse, era para ser alegre.
Se a alegria não chegasse, era para ser calma.

Por que não está acontecendo?
Que hora começamos a nos criticar?
Em que momento perdemos a noção do outro?

Não sei o que é,
mas as noites de quarta
estão a parecer com as manhãs de segunda.

A gente se perdeu na crítica do outro.
E no meio desse labirinto que se formou,
já não sei mesmo o que sobrou.

Tenho opiniões contrárias,
tenho posturas antagônicas,
me orgulho de coisas que não são aceitas,
me aceito em coisas que não se acertam.

Será que sou eu,
com minha sensibilidade à flor da pele?
Será que sou o excesso,
e as coisas se ajustam com a minha ausência?

Seria bom a ausência da gente resultar em benefícios.
Pelo menos na falta seriamos úteis.

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