domingo, 5 de abril de 2009

A Saga de Hermes


Hermes sempre esteve presente na minha vida.
Desde há muito, na infância, no tempo do primário, quando usava uma borracha da marca Mercury, que tinha uma sandália alada como símbolo.

O simbolo e a saga de Hermes sempre me acompanharam.
Já na fase adulta, estudando o esoterismo, e na fase entre colunas, descobri o CADUCEU.


Hoje estive na minha primeira Maratona. A 10a. Meia Maratona de Brasília.
Uma festa fantástica. Muita energia, muita alegria, e muita, mas muita superação.
E Hermes esteve comigo, me trazendo antigas lembranças.

É incrível ver o ser humano se superar, seja pelos cadeirantes que participaram, seja pelas pessoas que demonstravam no corpo o cansaço do trecho percorrido, mas nos olhos a determinação para superar os quilômetros faltantes.

Homens, mulheres, jovens, velhos, gordos, magros, musculosos, raquíticos, mas todos, todos heróis.

Consegui um bom resultado:
Baixei em um minuto meu tempo por quilômetro;
Reduzi em quase nove minutos meu tempo no percurso;
Mantive meu batimento dentro da faixa padrão.

Não coloco aqui os números, porque eles podem ser aquém ou além, se comparados a outro atleta.
Essa é a beleza da Maratona. É você com você mesmo.
Você se superando a cada metro, a cada passada, a cada momento.

E aí eu volto ao simbolismo de Hermes.
Ele representa o mensageiro, o intérprete da vontade dos deuses.

E é o que acontece numa maratona.
É você, divindade, dizendo ao seu corpo para ir adiante, para ir em frente, para superar o momento e sublimar, evoluir, prosperar e.... vencer.
Vencer não os outros, não a prova, mas vencer a si mesmo, o que é bem mais difícil, e bem melhor, não acha?

Parabéns a todos que participaram!!!


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