quarta-feira, 12 de maio de 2010

Sin presa, pero sin pausa

Faz parte do ser humano querer conceituar tudo,
tanto para entender quanto para aceitar.

Mas quando o tema é o AMOR, entramos numa cilada.

Já tentei conceituar o amor tantas ou mais vezes do que achava que estava amando.
E o conceito era sempre imperfeito, porque incompleto.

Agora percebi algo que nunca me ocorreu e quero compartilhar com vocês.

Se quando encontrar alguém - não importa com que idade seja - você sentir que o tempo que lhe resta é pouco para o tanto que você quer viver com ela (ou com ele), ponha sentido, porque você pode estar diante de um grande amor.

Se para com ela (a pessoa amada), lhe for mais importante ser gentil do que ter razão, some mais alguns pontos.

Se, diante de particularidades dela, você enxergar originalidade ao invés de defeitos, estará quase lá.

E, finalmente, se estar com ela, abraçado, flertando, ouvindo estrelas, dividindo um vinho, um quibe ou mesmo um momento de silêncio for tão extraordinário quanto fazer amor, pronto. Você está diante de um quadro profundo de amor verdadeiro.

Agora, quanto a achar que não vai dar tempo de viver tudo que quer viver com ela, segue aqui o meu conselho. Faça como os espanhóis:

"Sin presa", porque o amor verdadeiro deve ser degustado em sua intensidade, "pero sin pausa", porque não temos tempo a perder.

Seja feliz.

"...agora entendi que é a vida, e não a morte, que é eterna."
Gabriel Garcia Marques - O amor nos tempos do cólera

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