Sim, eu sei. Gosto do meu macarrão mais "ao dente".
Claro, para mim, pode colocar mais alho.
Panela de fundo preto? Todas as que eu encontro são de teflon. Todas, sem exceção, têm fundo preto.
É engraçado isso, vamos para a cozinha e são dois pratos, duas receitas, dois tempos de cozimento.
Mas notou que vamos juntos? Notou que nossos olhos se cruzam e existe amor neles? Que um espera até que o outro termine o que tem a fazer?
Não me preocupo com as receitas, nem com os ingredientes. Nem mesmo, e muito menos, com as panelas.
Tudo isso me mostra a liberdade de cada um ser o que é. Ser como é. De um respeitar o outro, no seu macarrão duro e no seu excesso de alho. Isso pouco importa.
Nossas receitas podem ser diferentes. Somos diferentes.
Mas não somos dois.
Somos um, no nosso constante desejo de continuar sendo um do outro.

quarta-feira, 15 de agosto de 2018
segunda-feira, 5 de março de 2018
NIETZSCHE NÃO TINHA DÚVIDAS
É muito difícil ser sincero.
Até com você mesmo que se conhece tanto.
Tentamos nos ludibriar, às vezes, ou quase sempre,
com visões da realidade que não são assim tão reais.
Colocamos na equação elementos do passado,
ou expectativas do futuro,
para justificar onde estamos e porque estamos.
Nada se resume ao hoje, ao agora.
As decisões não são pontuais e racionais.
São repletas de expectativas, medos, amores e ódios.
As decisões são mais um elemento humano,
na complexidade humana de ter que existir.
Até com você mesmo que se conhece tanto.
Tentamos nos ludibriar, às vezes, ou quase sempre,
com visões da realidade que não são assim tão reais.
Colocamos na equação elementos do passado,
ou expectativas do futuro,
para justificar onde estamos e porque estamos.
Nada se resume ao hoje, ao agora.
As decisões não são pontuais e racionais.
São repletas de expectativas, medos, amores e ódios.
As decisões são mais um elemento humano,
na complexidade humana de ter que existir.
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sexta-feira, 2 de março de 2018
NA HORA DE PARTIR
Pra que ficar juntando os pedacinhos
Do amor que se acabou
Nada vai colar...
Nada vai trazer de volta a beleza cristalina do começo
E os remendos pegam mal
Logo vão quebrar...
Pra que tornar as coisas tao sombrias
Na hora de partir
Por que não se abrir?
Se o que vale é o sentimento
E não palavras
Quase sempre traiçoeiras
...
(LETRA: Guilherme Arantes)
Do amor que se acabou
Nada vai colar...
Nada vai trazer de volta a beleza cristalina do começo
E os remendos pegam mal
Logo vão quebrar...
Pra que tornar as coisas tao sombrias
Na hora de partir
Por que não se abrir?
Se o que vale é o sentimento
E não palavras
Quase sempre traiçoeiras
...
(LETRA: Guilherme Arantes)
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Eu,
Mais uma vez,
Na hora de partir,
Pedacinhos
domingo, 21 de janeiro de 2018
ELA SÓ PRECISA EXISTIR PARA ME COMPLETAR.
"Ela une as quatro estações
Une dois caminhos num só
Sempre que eu me vejo perdido
Une amigos ao meu redor
Ela está em todas as coisas
Até no vazio que me dá
quando vejo a tarde cair e ela não está
Talvez ela saiba de cor
tudo que eu preciso sentir
Pedra preciosa de olhar
Ela só precisa existir para me completar
Une o meu viver com o seu viver"
(Jorge Vercillo)
Une dois caminhos num só
Sempre que eu me vejo perdido
Une amigos ao meu redor
Ela está em todas as coisas
Até no vazio que me dá
quando vejo a tarde cair e ela não está
Talvez ela saiba de cor
tudo que eu preciso sentir
Pedra preciosa de olhar
Ela só precisa existir para me completar
Une o meu viver com o seu viver"
(Jorge Vercillo)
sexta-feira, 19 de janeiro de 2018
ABANDONO
Tudo bem, eu errei.
Fui embora, abandonei. Mas não fui para longe, apenas atravessei a rua.
Fui, para deixar o ar menos pesado.
Ali, naquela casa, não cabia mais duas pessoas tendo razão.
Fui embora, abandonei. Mas não fui para longe, apenas atravessei a rua.
Fui, para deixar o ar menos pesado.
Ali, naquela casa, não cabia mais duas pessoas tendo razão.
Fui, mas não desapareci. Tínhamos nossos finais de semana, as reuniões de pais e mestres, as competições de natação, as festas da escola.
Mantive-me presente da forma que era possível.
Ah, sim, claro, num determinado momento fui para longe.
Mas o meu emprego tinha acabado aqui.
Mas o meu emprego tinha acabado aqui.
Ou eu iria ou íamos amargar a perda dos benefícios.
Mas também não desapareci. A gente se comunicava e tinham as minhas férias, e as suas também. Feriados e carnaval.
Não estou reclamando ou cobrando presença. Muito menos satisfação.
Imaginei que, após tudo que passamos a gente poderia, ao menos, ser amigos.
Coisa simples, nada complicado.
Se ver de vez em quando, trocar idéias, nos falarmos sobre a vida, os projetos, as viagens. Nada obrigatório. Coisas naturais entre amigos.
Vejo que isso não acontece.
Sonhei que acontecesse, mas as pessoas são diferentes.
Família não quer dizer muita coisa. Nascer no mesmo lugar é apenas uma questão geográfica. E biológica também. Mas é só isso.
Guardamos a informação de família para o caso de precisarmos de um rim, ou transplante de medula, e só.
Guardamos a informação de família para o caso de precisarmos de um rim, ou transplante de medula, e só.
Para querer compartilhar, dividir, estar juntos, é preciso formar uma congregação, uma célula. Aí sim, a vida acontece e os membros, os elementos da célula, estão comprometidos com a vida uns dos outros.
Foi isso que aconteceu. Nascemos da mesma família mas formamos células diferentes.
O que posso fazer, senão respeitar esse destino e cuidar da minha vida e da minha saúde.
Ainda me resta, se necessário, fornecer uma medula ou um rim, não é mesmo?
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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017
MAIS UM DE MUITOS DIAS
Não dói. Não me
angustia nem me desespera.
Apenas sinto.
Lembro. Sonho. Fantasio.
É como um mundo
paralelo. Um sair de mim.
Não sou eu e, ao
mesmo tempo, sou eu inteiro.
Não posso fazer
nada. E mesmo que pudesse, não ia querer. Não avanço nem desisto.
Sou um Dom Quixote,
a lutar com moinhos.
Só.
Nos meus devaneios
sou feliz.
Fora deles, tudo soa
muito estranho.
Dulcinéia já não
mais existe.
Ela existiu. Só não sei se foi Dulcinéia.
Ela sabe? Também não sei.
Melhor que não
saiba. Não sinta.
Não quero nada além
do que já tenho.
Não quero
compreensão ou perdão.
Não quero nenhum
sentimento.
Sou como alguém que
olha a estrada a sua frente e decide segui-la. Não porque ela tenha
um destino, mas seguir a estrada tem um propósito. O propósito de seguir a
estrada.
Seguir a estrada é
estar em movimento.
Ter tempo para viver
e pensar.
É estar vivo.
E estar vivo é não
ver moinhos nem dulcinéias.
Me guio pelas
margens da estrada. Elas também não vão
à lugar algum.
Elas seguem a
estrada e permitem que a estrada exista.
Sem as margens não
há estrada.
Será que existe um propósito em recordar?
sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
MINHA REFLEXÃO SOBRE DEUS
Agora quero agradecer a Deus.
Não quero pesa-Lo com meus pedidos, com minhas súplicas.
Nem quero agradecê-Lo pelas minhas vitórias, ou pela raça humana. Nada disso.
Quero AGRADECER, sem adjetivos ou complementos nominais.
Quero, simplesmente, DAR GRAÇAS.
Nem quero agradecê-Lo pelas minhas vitórias, ou pela raça humana. Nada disso.
Quero AGRADECER, sem adjetivos ou complementos nominais.
Quero, simplesmente, DAR GRAÇAS.
Se fosse falar da vida, tenho minhas restrições, meus reclames, minhas sugestões de melhoria.
Então, não quero falar da vida.
É difícil fazer algo e deixar que "esse algo" siga seu caminho.
Eu, pelo menos, me sinto DONO daquilo que faço. Deus, não. Fez, e pronto. Deixou que tudo seguisse seu rumo.
Acho isso incrível. Acreditar de tal forma na sua criação que a considera digna da liberdade, da independência.
Isso sim é ser Deus.
Fico pensando como Deus deve ter se sentido. Está criado e pronto. Tome liberdade e faça da vida o que você bem quiser. A vida é sua. Dei ela para você. Então, não tenho porque ficar aqui ouvindo suas preces ou lamentos. Suas dúvidas ou certezas. Seu agradecimento ou reclame. Assuma a vida que lhe dei. É sua.
Isso sim é ser Deus.
E ai algumas pessoas decidem por "interpretar" Deus. Ele quiz dizer isso ou aquilo. Quer algo de nós, em troca do que nos deu.
Será? Teria mesmo essa barganha? Digna do mais mesquinho dos seres humanos?
Não. Não acredito que Deus seja assim.
Reduzir Deus ao nível de nossos interesses mundanos é pecar contra a Criação. É reduzir Deus à uma condição medíocre.
Quero Agradecer. Dar Graças.
Porque Deus, na minha concepção, é maior do que as melhores interpretações a Seu respeito.
Deus, é.
Simples, assim.
sábado, 14 de outubro de 2017
ESCRITA
não é a maciez da pena que toca.
Antes, é a tinta que corre e divide espaço entre a pena e a folha.
Depois, a pena se vai e a folha fica.
A pena busca novas folhas e a folha, não é mais simples folha.
A folha agora é o conhecimento,
gravado na folha pela tinta que, singela,
abraça o papel.
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sexta-feira, 13 de outubro de 2017
NO LIMITE ou NO LIMITS
Tenho visto e ouvido
muitas manifestações sobre várias questões artísticas. Do Oiapoque ao Chui,
passando pelo Palácio das Artes e indo até o Centro Cultural Santander.
Muitos se colocam
perplexos pela censura a determinados tipos de artes, vindo de artistas que
"não foram compreendidos".
Entendo o ponto de
vista e até o alcançaria se me permitissem também colocar que o
"artista" de Janaúba também não foi compreendido.
Ah, mas ele ateou
fogo em crianças. Isso não se faz.
Ora, ninguém está
discutindo a obra e sua significação, mas sim o reflexo dela na opinião das
pessoas. E em todos os casos, incluso Janaúba, o ato foi acima da compreensão
das pessoas e estas se manifestaram.
O que é arte? O que
é um ser humano incompreendido? O que se é permitido ser e fazer?
Se tudo é permitido,
estamos reclamando do quê?
Se nem tudo é
permitido, quem é que permite? Onde está a regra, a lei?
A regra está naquilo
que a sociedade admite ou não, correto? E quem é a sociedade?
Recorrendo
à Wikipédia, " Em sociologia,
uma sociedade (do latim: societária, que significa "associação amistosa com
outros") é o conjunto de pessoas que
compartilham propósitos, gostos, preocupações e costumes, e que interagem entre
si constituindo uma comunidade."
Ora, então há uma
norma, uma moda(pelo conceito estatístico). A Sociedade aceita aquilo que lhe é
comum em propósitos, gostos, preocupações e costumes. Veja que o conceito
excluiu Janaúba e tudo o mais que está no limite do aceitável ou além dele, na
fronteira da compreensão ou além dela, do que é aceitável para a maioria.
Podemos entender que
aquilo que algum dia nasceu na fronteira, no limite, pode, com o tempo, mudar
os rumos, propósitos, gostos e costumes de uma sociedade. Mas serão, na sua
origem, contestados.
Precisamos entender
isso para entender que as manifestações que se seguiram a tudo que
"excedeu" a fronteira, são legítimas.
Ah, mas a sociedade,
dita hipócrita, sabe que isso existe. Sabe que tudo o que é mostrado está na
internet, nos porões, nas alcovas.
Claro, todos
sabemos. Mas não estão sendo "normalizadas". São o que são e ficam
lá, na marginalidade, muito além do desvio padrão. Colocar isso numa exposição, numa
mostra artistica é tentar "legalizar" algo que a sociedade ainda (e
talvez, sempre), se manifesta contra. Se opõe.
Tese e Antítese
sempre estiveram se degladiando. O mundo se alterna, evoluindo ou involuindo,
segundo a sintese que se obtém dessas duas forças. Para cada opinião existirá
seu contrário, para cada verdade, uma alternativa.
De artistas
incompreendidos à manifestações de repúdio, vamos vivendo. O que é certo? O que
é arte? O que é permitido?
O mundo segue um
padrão, e a dita "normalidade" é dada por uma minoria operante ou por
uma maioria enfurecida.
A civilização, como
um rio, segue o curso que lhe é permitido, sulcando onde pode a terra mais
frágil. É a minoria operante atuando por sobre uma maioria sem direção.
Promovendo debates, expondo interesses, ousando além da norma.
Em muitos dos casos
os limites são "permitidos" e novas fronteiras se abrem. A maioria
não se importa quando a minoria operante atua com alguns graus de liberdade.
Mas, às vezes, a
maioria se manifesta. É o estouro do dique. A água vem em enorme volume.
É a maioria dizendo
o que não admite que aconteça, e aí já não importa se é pau ou pedra, se tem ou
não tem caminho. O caminho se faz segundo a maioria.
Opiniões e
contra-opiniões movem o curso da história, mas sempre, como disse QUINCAS
BORBA, Ao
Vencedor, as batatas
domingo, 23 de julho de 2017
ENCONTREI NARCISO E ELE NÃO ME PARECEU UMA PESSOA SAUDÁVEL
As vezes pego meu cachimbo e ambos, ele e
eu, nos colocamos a pensar.
Num dia desses, acabamos por nos ver
pensando sobre a encruzilhada do gostar, do amar, da paixão. E me coloquei a
perguntar o que procuramos nas relações.
Estamos em busca de nossos desejos?
Queremos nos completar no outro?
Buscamos compreender e ser compreendidos?
Uma companhia para as aventuras ou
diversidades da vida?
O que buscamos ao nos
"aprisionar" no outro?
Buscar desejos é complicado porque, saciado
um, outro imediatamente aparece do nada. Desejos serão eternos na nossa vida, e
nos ajudarão a fazer da vida algo divertido ao buscar realizá-los. Então, ter
uma relação para realizar desejos não só é muito complicado como também,
contraproducente.
Nos completar no outro é também
complicado. Mesmo que nos aproximemos do outro por ver nele coisas que não
temos, o convívio nos fará "zerar" essa lacuna. Algo como a
convivência do preto com o branco vai terminar em duas pessoas cinzas. E daí? O
que vem depois? Eu me completei com o que vi de bom no outro, mas isso não quer
dizer que estamos completos. Muito menos realizados.
Buscar compreender e ser compreendido acho
que é parte da convivência. É fundamental para que uma relação exista, mas não
é só isso. Ser sempre compreendido ou sempre compreender não me faz crescer.
Não me engrandece como ser humano. Ir para frente exige um pouco de atrito,
senão estaríamos "patinando" sem sair do lugar. É preciso ter
"aderência".
Enfim sobrou "uma companhia para
viver as aventuras e adversidades da vida". Será? Então não estamos
buscando uma relação, mas uma testemunha ou, na pior das hipóteses, um
cúmplice.
É verdade que alguém a mais irá nos fazer
seguir em velocidade diferente da que teríamos se estivéssemos sós. Também nos
fará viver coisas que, talvez, não fosse nossa opção se estivéssemos sós.
Poderíamos fazer um esforço enorme para conhecer e entender uma pessoa que,
nesse mesmo tempo, estaria mudando, e crescendo, e se desvencilhando de
conceitos que estaríamos prestes a aceitar.
Uma relação, portanto, é a coragem de
sairmos de nós, de irmos além do nosso olhar, do nosso querer, do nosso
ser.
É ir além da nossa angústia, do nosso desejo, do nosso temor. Construir uma relação é, em grande parte, esquecermos de ser só nós.
Para isso é preciso estar pronto. Se
conhecer nas carências e necessidades, mesmo que nunca venhamos a reconhecer
que elas existam ou mesmo enumerá-las. É buscar o outro não por aquilo que nos
falta, nem por aquilo que podemos completar, mas, fundamentalmente, por aquilo
que, juntos, possamos empreender, enquanto cada um se completa, à sua maneira,
no seu tempo.
Enfim, é descobrir que não podemos olhar
para nós ou para o outro somente. É preciso olhar além.
Somos seres em mutação, num mundo que se
transforma a todo momento. Somos incertos porque evoluímos e nada que seja
próximo de uma definição ou conceito serve para nos definir. Mudamos com a
experiência e o que queremos ser, também muda com a experiência adquirida. Como
uma cebola, vamos construindo cascas e mais cascas em volta de nosso núcleo e,
assim como ela, ao nos desnudarmos acabamos descobrindo que não somos muito
mais que nossas cascas, nossas experiências, nossa vivência do mundo.
Encontrei Narciso e ele não me pareceu uma
pessoa saudável porque estava só, preso na armadilha de se apaixonar por seu
reflexo, de se bastar a si mesmo sem nem ao menos se conhecer. De achar que
nada mais existe ou pode existir além dele.
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terça-feira, 20 de junho de 2017
SEM NASCIMENTO NÃO HÁ FUTURO
Ela não tem o meu nome.
Poderia ter tido, era escolha dela, mas ela escolheu não ter.
Nada do que virá dela terá o meu nome. É uma nova árvore e não parte da minha árvore. Não é um tronco nem um ramo.
É uma nova árvore, de outro gênero, de outra família.
Meu nome termina aqui, na hora em que ela decidiu não tê-lo.
Uma opção, uma renúncia. Assim é a vida.
Talvez o outro nome soe melhor, mais sonoro. Não sei.
Não para mim. Para mim tudo que é futuro carrega o meu nome.
Meu nome é a conexão de outros comigo. É a minha história perpetuada. Sem o nome não haverá conexão.
Talvez ela tenha escolhido por isso. Para que não haja conexões futuras. Então, que seja.
Mas as escolhas são perigosas. Uma escolha, uma renúncia.
Vou precisar lembrá-la disso, caso ela venha a se esquecer.
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sábado, 4 de fevereiro de 2017
DA LIÇÃO DO TEMPO
Não, não deixe ao tempo a tarefa de lhe ensinar.
O tempo é um professor severo.
Sempre a lição virá acompanhada de dor e arrependimento.
Não, não deixe o tempo lhe ensinar.
O tempo lhe rouba a oportunidade de aprender por si.
Lhe rouba a virtude de ter conseguido.
Não, não deixe o tempo lhe ensinar.
O tempo lhe cobrará eternamente a lição
De não ter tido tempo para mudar por si só.
E lhe dirá, não sem dor,
Desista! Mude! Aprenda!
ou sofra.
O tempo é um professor severo.
Sempre a lição virá acompanhada de dor e arrependimento.
Não, não deixe o tempo lhe ensinar.
O tempo lhe rouba a oportunidade de aprender por si.
Lhe rouba a virtude de ter conseguido.
Não, não deixe o tempo lhe ensinar.
O tempo lhe cobrará eternamente a lição
De não ter tido tempo para mudar por si só.
E lhe dirá, não sem dor,
Desista! Mude! Aprenda!
ou sofra.
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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
O AMOR É UM JOGO DE AZAR
Pra você eu fui um caso
O amor é um jogo de azar
...
Como eu queria nunca ter jogado
Oh, que estrago nós fizemos
E agora vem o lance final
O amor é mesmo um jogo de azar
O amor é uma aposta perdida
Mais do que eu poderia aguentar
O amor é uma aposta perdida
Declarado, intenso,
Até o encanto se quebrar
e eu notar que você é um jogador
O amor é mesmo uma aposta perdida
Apesar de estar cega por ele
O amor é um destino
Lembranças ocupam minha mente
O amor é mesmo um destino
Acima de inúteis expectativas
Ridicularizado pelos deuses
Vejo agora o lance final
O amor é um jogo de azar
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1412
segunda-feira, 10 de outubro de 2016
DA RELATIVIDADE DE TUDO
Descobri várias coisas pela vida.
Tenho marcas de muitos dos aprendizados.
Dores de perda, dores de arrependimentos.
Partidas antes da hora, precipitadas. Encontros indevidos.
Descobri várias coisas pela vida.
Mas a maior descoberta, a que mais me marcou, é saber que,
Na verdade, o tempo não passa.... Nós é que passamos.
Tenho marcas de muitos dos aprendizados.
Dores de perda, dores de arrependimentos.
Partidas antes da hora, precipitadas. Encontros indevidos.
Descobri várias coisas pela vida.
Mas a maior descoberta, a que mais me marcou, é saber que,
Na verdade, o tempo não passa.... Nós é que passamos.
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domingo, 25 de setembro de 2016
CONVERSAS MUDAS
Tenho muita coisa a lhe dizer. À noite, embalado pela insônia me pego a pensar em nós dois. O quanto sou feliz ao seu lado, o quanto a admiro.
Corro a mão por seu corpo de uma forma bem suave, quase mentalmente. Já chega um de nós estar acordado.
Me prometo dizer tudo pela manhã. Procuro dormir.
De manhã, a rotina nos engole. Já estamos atrasados. Não cabe essa conversa.
Passam-se os dias e eu vou nas minhas insônias, tendo essas conversas mudas com você.
Corro a mão por seu corpo de uma forma bem suave, quase mentalmente. Já chega um de nós estar acordado.
Me prometo dizer tudo pela manhã. Procuro dormir.
De manhã, a rotina nos engole. Já estamos atrasados. Não cabe essa conversa.
Passam-se os dias e eu vou nas minhas insônias, tendo essas conversas mudas com você.
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