
Hermes sempre esteve presente na minha vida.
Desde há muito, na infância, no tempo do primário, quando usava uma borracha da marca Mercury, que tinha uma sandália alada como símbolo.
O simbolo e a saga de Hermes sempre me acompanharam.
Já na fase adulta, estudando o esoterismo, e na fase entre colunas, descobri o CADUCEU.
Hoje estive na minha primeira Maratona. A 10a. Meia Maratona de Brasília.
Uma festa fantástica. Muita energia, muita alegria, e muita, mas muita superação.
E Hermes esteve comigo, me trazendo antigas lembranças.
É incrível ver o ser humano se superar, seja pelos cadeirantes que participaram, seja pelas pessoas que demonstravam no corpo o cansaço do trecho percorrido, mas nos olhos a determinação para superar os quilômetros faltantes.
Homens, mulheres, jovens, velhos, gordos, magros, musculosos, raquíticos, mas todos, todos heróis.
Consegui um bom resultado:
Baixei em um minuto meu tempo por quilômetro;
Reduzi em quase nove minutos meu tempo no percurso;
Mantive meu batimento dentro da faixa padrão.
Não coloco aqui os números, porque eles podem ser aquém ou além, se comparados a outro atleta.
Essa é a beleza da Maratona. É você com você mesmo.
Você se superando a cada metro, a cada passada, a cada momento.
E aí eu volto ao simbolismo de Hermes.
Ele representa o mensageiro, o intérprete da vontade dos deuses.
E é o que acontece numa maratona.
É você, divindade, dizendo ao seu corpo para ir adiante, para ir em frente, para superar o momento e sublimar, evoluir, prosperar e.... vencer.
Vencer não os outros, não a prova, mas vencer a si mesmo, o que é bem mais difícil, e bem melhor, não acha?
Parabéns a todos que participaram!!!
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